Essa, sem dúvida, é a era do EU. A coletividade já era.
É a internet, o telefone celular, o iphone, o Blackberry, blogs, twitters, sites, FaceBook, Orkut, you name it.
A necessidade de expressão é grande, tô eu aqui como prova.
Esse caso virou foi uma enorme manifestação do que “EU” sinto. Não eu, aqui no TQG, mas quem aderiu a essa causa com unhas e dentes. Porque sim, virou um grande rinque de EUs. Porque EU acho isso e EU acho aquilo.
Esse menino já foi esquecido há muito tempo, coitado. O pai biológico é o maior EU. Depois vem os outros EUs que defendem sua causa e os EUs que defendem o pai adotivo.
Aí tem os EUs americanos e os EUs brasileiros que estão naquele jogo de quem é mais forte, quem mete mais medo: Hillary ou Amorim?
E os EUs que medem a moralidade de cada país e se tornaram experts em tratados internacionais.
E os EUs (entre eles MUITAS mulheres) que julgam a decisão da mãe que resolveu voltar ro Brasil e recomeçar sua vida. Tratam a moça que nem está mais aqui pra se defender, com uma intimidade e uma clarividência incríveis, porque sim, até os pensamentos dessa moça estão sendo lidos e interpretados!
E os EUs que querem aparecer no meio dessa história toda, com seus nomes citados em programas de TV e jornais. E quem é mais lido, afinal? The Washington Post, O Globo ou o Jornal do Brasil? Quem é mais visto: Larry King, Dr. Phil ou o Fantástico?
Tem também os EUs que acham que o pai biológico é um rapaz trabalhador, que quer criar o filho nos USA, dentro do que consideram uma vida “ideal”. E os EUs que consideram o pai adotivo um advogado influente, rico e, consequentemente, acima da lei.
A questão aqui é O BEM ESTAR DESSA CRIANÇA!
Não é o que EU “acho”.
Gostaria MUITO de saber o que o Sean, no futuro, vai achar disso tudo…
Até lá os EUs já estarão preocupados com outras coisas… Quem sabe algo mais preocupante e digno?
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